28/01/13

PERSEGUICOES NO KWANZA NORTE



Antonio Hebo, secretario da CASA/CE no K. Norte
O secretário executivo da Convergência
Ampla de Salvação de
Angola – Coligação Eleitoral (CASACE),
na província do Kwanza-Norte,
António Francisco Hebo, denunciou
recentemente, na cidade de Ndalatando
que, apesar de um crescimento
massivo da organização, os seus
militantes estão a ser perseguidos.
O responsável, que acusa militantes
e dirigentes do partido no poder,
exemplificou, dizendo que os discentes
e docentes são as principais
vítimas, incluindo os candidatos aos
concursos públicos do ano transacto
nos sectores da saúde e educação.
No município de Samba-Cajú, indicou
o responsável, “o primeiro
secretário municipal da JMPLA fez
reprovar todos os seus alunos” filiados
na CASA-CE.
As conversas de ameaças e promessas
foram gravadas em vários telemóveis
dos partidários da CASA-CE,
que constituiu uma comissão que
se deslocará, nos próximos dias, ao
município citado para exigir transparência
por parte do director de
um estabelecimento de ensino, cujo
nome omitiu, e do chefe de Repartição
Municipal de Educação.
As escutas serão igualmente reproduzidas
e encaminhadas ao grupo
parlamentar da respectiva coligação
eleitoral para discussão no correspondente
nível, prometeu o dirigente
político.
António Hebo referiu, por outro
lado, que já foram acusados, numa
reunião do Conselho Provincial de
Auscultação e Concertação Social
(CPACS) do Kwanza-Norte, como
sendo os financiadores dos grupos
de delinquentes locais, assim como
os mentores junto da população
para a destruição de bens públicos.
“Quais são as percentagens que as
empresas que exploram a madeira
e a areia no Kwanza-Norte deixam
para a província?”, questionou Jesus
Mbote Cassua Duas Horas, representante
no CPACS. As questões,
que não foram respondidas, causaram
um mal-entendido ao chefe do
executivo local, notou.
O assunto preocupa o mais recente
partido político no país pelo facto
de os habitantes dos municípios de
Bonlongongo e Quiculungo continuarem
a “ser enterrados em caixões
de bordões”.

Isaías Soares,
em Ndalatando

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